PRAGAS URBANAS-Doenças que Matam!
Bill Andersen (especialista)
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PRINCIPAIS DOENÇA CAUSADAS PELAS PRAGAS URBANAS
(doenças que podem até matar)
À seguir algumas das doenças...
...Que podem matar!!!
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RATOS:
HANTAVIROSE
As hantaviroses, também conhecidas como Febre Hemorrágica com Síndrome Renal ou Febre do Songo, são classificadas como antropozoonoses virais agudas, sendo que em humanos essa infecção pode manifestar-se sob diversas formas clínicas, variando desde formas inaparentes, subclínicas, até quadros mais graves. O vírus causador desta doença pertence ao gênero Hantavirus, família Bunyaviridea. Este vírus possui como material genético uma fita simples de RNA, são envelopados e medem cerca de 80 a 120 nm.
Existem dois tipos distintos da doença: febre hemorrágica com síndrome renal (FHSR) e a síndrome cardiopulmonar pelo hantavírus (SCPH), sendo chamada também de síndrome pulmonar por hantavirose (SPH).
Bolomys lasiurus - transmissor do Hantavírus
No Brasil, existem algumas espécies de roedores que são as principais espécies envolvidas na transmissão desta doença, que são a Akodon spp, Bolomys lasiurus e Oligoryzomis sp. Raramente, humanos infectados podem atuar como fontes de infecção.
A contaminação se dá através da inalação do vírus (aerossóis), através do contato com fezes e urina contaminadas, algumas vezes, através da ingestão de água e alimentos contaminados e também, mais recentemente, surgiram evidencias da transmissão interhumana. O período médio de incubação é de 14 dias, tendo uma variação de 4 a 42 dias.
A patogenia que levam à FHSR e a SCPH aparentemente é derivada de uma exacerbada resposta imune ao hantavírus. Quando no organismo, o vírus ataca preferencialmente os pulmões e rins. As plaquetas são infectadas havendo destruição destas, sendo observadas alterações nos exames de sangue 2 a 3 dias antes do edema pulmonar. Através desta infecção há a distribuição viral pelo organismo, inibindo a agregação plaquetária. O edema pulmonar está relacionado com a alteração na permeabilidade da parede dos vasos sanguíneos e também, à vasodilatação.
O quadro clínico da doença varia:
- Febre hemorrágica com síndrome renal: período de incubação varia de 7 a 42 dias e infecções subclínicas e oligossintomáticas não são comuns. A evolução clínica é dividida em: febril, hipotensiva, oligúrica, diurética e de convalescência. Inicialmente há a presença de febre alta, calafrios, cefaléia, fotofobia, mialgias, dor abdominal, náuseas e vômito; hiperemia cutânea difusa, atingindo a face, pescoço e região superior do tórax e petéquias no palato mole e axilas. A partir desta fase, é comum a recuperação lenta, mas alguns pacientes podem evoluir com hipotensão e choque. As hemorragias podem ser visualizadas na conjuntiva ocular, na pele e mucosas, no trato digestivo e no sistema nervoso central.
- Síndrome cardiopulmonar: o período de incubação estimado é de 0 a 33 dias e apresenta-se como doença febril aguda, sendo caracterizada pelo grave comprometimento cardiovascular e respiratório. Antes do aparecimento do edema pulmonar, são observados alguns sinais clínicos, como febre, mialgia, náuseas, diarréia e com menos freqüência, cefaléia, vômitos, dor abdmonial, dor torácica, sudorese, vertigem, tosse e dispnéia. Pode ocorrer hiperemia conjuntival e congestão facial. Na fase cardiorespiratória há uma progressiva infiltração de líquido e proteínas no interstício e alvéolos pulmonares, levando à taquipnéia, hipoxemia e taquicardia. É comum hipotensão nesta fase da doença, podendo evoluir para choque, acompanhado de grave depressão miocárdica.
O diagnóstico é feito através da suspeita clínica e epidemiológica. Para confirmação, são feitos exames laboratoriais, como a imunofluorescência, E.L.I.S.A., e soroneutralização, para ambos os tipos de hantavirose. A confirmação virológica é feita através do PCR e imunohistoquímica de órgãos positivos.
Não há um tratamento específico para a hantavirose. Os casos mais graves devem ser tratados em unidades de terapia intensiva. O tratamento instituído deverá envolver medidas terapêuticas destinadas a outras infecções pulmonares.
As medidas de controle e profilaxia são baseadas no manejo ambiental, através de práticas de higiene e medidas corretivas no meio ambiente, como: saneamento, melhorias nas condições de vida e de moradia, juntamente com medidas de controle dos roedores (desratização).
Fontes:
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 34(1):13-23, jan-fev, 2001.
ARTIGO: Síndrome pulmonar e cardiovascular por Hantavirus: aspectos epidemiológicos, clínicos, do diagnóstico laboratorial e do tratamento.
ZOONOSES. Disponível em: http://www.mgar.com.br/zoonoses/aulas/aula_hantavirose.htm
Artigo de revisão: SÍNDROME PULMONAR E CARDIOVASCULAR POR HANTAVIRUS.
Guia de vigilância epidemiológica. 6a edição, Brasília, DF, 2005.
SIAS – PARASITOLOGIA. Disponível em: http://www2.inf.furb.br/sias/parasita/Textos/Hantaviroses.html
http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-16732000000300002&lng=es&nrm=iso
FONE:http://www.infoescola.com/doencas/hantavirose/
Bill Andersen - 22/07/2012
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LEPTOSPIROSE
Doença causada pela urina do rato
LEPTOSPIROSE:
Por Claudia de Carvalho Falci Bezerra
Mestre em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas (FIOCRUZ, 2011)- Graduada em Biologia (UGF-RJ, 1993)
A leptospirose é uma doença infecciosa provocada pela bactéria Leptospira interrogans. É considerada uma zoonose e ocorre no mundo inteiro, exceto nas regiões polares. Há predominância por regiões pouco desenvolvidas, com saneamento básico precário com proliferação de roedores. Os reservatórios são roedores, cães, gatos, bois, cavalos, cabras, ovelhas. Os animais domésticos (cães e gatos) mesmo vacinados são portadores e podem eliminar a bactéria junto com a urina.
Transmissão
A doença pode ser transmitida através da urina de animais e da água e alimentos contaminados. Os roedores são os principais transmissores da doença para o homem, pois estão em grande quantidade nas cidades e próximos dos habitantes. Ao ser eliminada pela urina, L. interrogans sobrevive em solos úmidos ou águas que possuam pH neutro (pH=7,0) ou alcalino (pH=7,1 a 14). A bactéria penetra pela pele e mucosas (olhos, nariz e boca). Não há comprovação de transmissão de pessoa a pessoa. No Brasil, a transmissão ocorre principalmente após enchentes, onde há contato com água contaminada com urina de ratos.
Sintomas
A doença pode ser pode ser assintomática. Quando há manifestação dos sintomas, a doença pode regredir espontaneamente de 3 a 7 dias sem deixar sequelas. Os sintomas principais, que se apresentam em 90% dos pacientes são: febre alta com calafrios, dor de cabeça e dor muscular. Em torno de 15% dos casos há evolução para a fase tardia, com manifestações graves e letais, incluído hemorragias, complicações renais, torpor e coma.
Diagnóstico
O diagnóstico se dá através de exames sorológicos (microaglutinação pareada, com coletas de sangue no início da doença e duas semanas após o seu início) e o isolamento da bactéria em cultura. Esse diagnóstico não é muito importante para o tratamento da pessoa doente, mas é importante para se prevenir uma possível epidemia da doença, principalmente após enchentes.
Tratamento
O tratamento é feito a base de antibióticos para que a doença não evolua para uma fora grave. Outra medida importante é a hidratação do doente. Não devem ser administrados medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico (AAS), porque pode aumentar o risco de sangramento. Pacientes que desenvolvem meningite ou icterícia devem ser internados. Formas graves (complicações renais) também necessitam de tratamento intensivo no hospital.
Prevenção
Para prevenir a doença, devemos evitar entrar em águas potencialmente contaminadas (provenientes de enchentes). Melhorar as condições das regiões periféricas das grandes cidades, promovendo a coleta de lixo regular, e o funcionamento de redes de esgoto e de drenagem de águas pluviais. A população também pode ajudar evitando jogar lixo nas ruas, evitando assim que o mesmo caia na galeria de águas pluviais, entupindo-a.
Bibliografia:
Gonçalves, Nelson Veiga; Araujo, Ediane Nunes de; Sousa Júnior, Alcinês da Silva; Pereira, Waltair Maria Martins; Miranda, Claudia do Socorro Carvalho; Campos, Pedro Silvestre da Silvia; Matos, Mauro Wendel de Souza; Palácios, Vera Regina da Cunha Menezes. Distribuição espaço-temporal da leptospirose e fatores de risco em Belém, Pará, Brasil. Ciênc. saúde coletiva vol.21 no.12 Rio de Janeiro Dec. 2016.
Leptospirose. Disponível em http://www.cives.ufrj.br/informacao/leptospirose/lep-iv.html
Soares, JL. Programas de Saúde. Editora Scipione
Tortora, Gerard J. Microbiologia. 10. ed. – Porto Alegre: Artmed, 2012.
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POMBOS:
Doenças ocasionadas pelos pombos podem levar à morte
A transmissão é feita principalmente pelas fezes, porém, as partículas das penas também são nocivas ao homem.
Os pombos são conhecidos como símbolo da paz, entretanto, podem se tornar um verdadeiro transtorno para a população quando em grande número. Essas aves podem causar danos à saúde e ao ambiente. Segundo o pneumologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, João Adriano de Barros existem três tipos de doenças transmitidas pelos pombos: infecções bacterianas ou por fungos, reações alérgicas e doença intersticial pulmonar, que pode cursar com fibrose pulmonar. “São transmitidas principalmente pelas fezes, porém, as partículas das penas também podem provocar doenças”, explica.
Os perigos das infecções bacterianas ou por fungos estão relacionados a um processo infeccioso agudo, subagudo ou crônico. Em alguns casos é necessário internamento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ou pode levar à morte. A pessoa contaminada pode sentir calafrios, ter febre e sudorese. Entre os sintomas pulmonares estão tosse, presença de escarro, falta de ar e dor torácica. “Esta doença pode também comprometer outros órgãos, como o sistema nervoso central, podendo provocar alteração do nível de consciência, crises convulsivas, sonolência até levar ao coma”, explica. De acordo com o pneumologista, o tratamento depende do causador da infecção e pode ser feito via oral ou endovenoso, com o uso de antibióticos para bacteriana e para infecção fúngica, os antifúngicos.
A doença intersticial pulmonar atinge os dois pulmões. Os sintomas mais comum são falta de ar, insuficiência respiratória aguda e tosse – no início sem catarros. O tratamento é realizado com o uso de antiflamatórios hormonais, dos corticóides orais e também imunossupressores para reduzir a reação inflamatória. Para casos graves, os medicamentos podem ser utilizados via endovenosa. “Quando não tratada precocemente, a doença pode evoluir para uma fibrose pulmonar sem chances de recuperação. Em alguns casos é possível fazer o transplante pulmonar”, esclarece.
As reações alérgicas que podem ser causadas pelos pombos são das vias respiratórias, especialmente a rinite e a rinossinusite e a asma brônquica. Entre os sintomas estão espirros, obstrução nasal, coriza, dor de cabeça, dor no rosto e sensação de congestão nasal. A asma brônquica pode causar tosse, escarro, chiado e falta de ar. “A reação alérgica mais grave é a asma e pode ocorrer risco de complicação com internamento e até levar à morte”, alerta. Segundo o Dr. João Adriano, o tratamento para essa infecção são os antialérgicos e corticóides, via oral. “Nos casos específicos de renite pode se utilizar corticóides tópicos nasal e hidratante da mucosa nasal. Os broncodilatadores e corticóides inalados são utilizados para tratar a asma”, enfatiza.
Prevenção
Para evitar a contaminação é importante sempre manter limpos os locais frequentados pelos pombos. “Deve-se usar máscara ou um pano umedecido na área do nariz e boca e se possível umedecer a área suja antes de se executar a limpeza, para evitar que o pó atinja as vias respiratórias”, recomenda o pneumologista. Outro fator fundamental na prevenção dessas enfermidades é não alimentar os pombos. Em alguns casos é necessário fazer o controle populacional dos pombos no ambiente domiciliar ou nos grandes centros urbanos. “Vale lembrar que os pombos criados em cativeiro transmitem doenças tanto quanto os outros. Porém, não há problemas quanto ao consumo da carne quando é certificada e preparada adequadamente com fritura ou cozimento”, orienta Barros.
Autor: Daiane Strapasson
Fonte: Expressa Comunicação
http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=3142
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DENGUE
Causado por Aedes aegypti
1) O que é dengue?
A dengue é uma doença febril aguda. A pessoa pode adoecer quando o vírus da dengue penetra no organismo, pela picada de um mosquito infectado, o Aedes aegypti.
2) Quanto tempo depois de ser picado aparece a doença?
Se o mosquito estiver infectado, o período de incubação varia de 3 a 15 dias, sendo em média de 5 a 6 dias.
3) Quais são os sintomas da dengue?
Os sintomas mais comuns são febre, dores no corpo, principalmente nas articulações, e dor de cabeça. Também podem aparecer manchas vermelhas pelo corpo e, em alguns casos, sangramento, mais comum nas gengivas.
4) O que devo fazer se aparecer alguns desses sintomas?
Buscar o serviço de saúde mais próximo.
5) Como é feito o tratamento da dengue?
Não há tratamento específico para o paciente com dengue clássico. O médico deve tratar os sintomas, como as dores de cabeça e no corpo, com analgésicos e antitérmicos (paracetamol e dipirona). Devem ser evitados os salicilatos, como o AAS e a Aspirina, já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. É importante também que o paciente fique em repouso e ingira bastante líquido.
Já os pacientes com Febre Hemorrágica do Dengue (FHD) devem ser observados cuidadosamente para identificação dos primeiros sinais de choque, como a queda de pressão. O período crítico ocorre durante a transição da fase febril para a sem febre, geralmente após o terceiro dia da doença. A pessoa deixa de ter febre e isso leva a uma falsa sensação de melhora, mas em seguida o quadro clínico do paciente piora. Em casos menos graves, quando os vômitos ameaçarem causar desidratação, a reidratação pode ser feita em nível ambulatorial. A FUNASA alerta que alguns dos sintomas da dengue só podem ser diagnosticados por um médico.
6) A pessoa que pegar dengue pode morrer?
A dengue, mesmo na forma clássica, é uma doença séria. Caso a pessoa seja portadora de alguma doença crônica, como problemas cardíacos, devem ser tomados cuidados especiais. No entanto, ela é mais grave quando se apresenta na forma hemorrágica. Nesse caso, quando tratada a tempo a pessoa não corre risco de morte.
7) Quais os cuidados para não se pegar dengue?
Como é praticamente impossível eliminar o mosquito, é preciso identificar objetos que possam se transformar em criadouros do Aedes. Por exemplo, uma bacia no pátio de uma casa é um risco, porque, com o acúmulo da água da chuva, a fêmea do mosquito poderá depositar os ovos neste local. Então, o único modo é limpar e retirar tudo que possa acumular água e oferecer risco. Em 90% dos casos, o foco do mosquito está nas residências.
8) Depois de termos dengue, podemos pegar novamente?
Sim, podemos, mas nunca do mesmo tipo de vírus. Ou seja, a pessoa fica imune contra o tipo de vírus que provocou a doença, mas ela ainda poderá ser contaminada pelas outras três formas conhecidas do vírus da dengue.
9) Posso pegar dengue de uma pessoa doente?
Em hipótese alguma. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem de fontes de água ou alimento.
10) Quantos tipos de vírus da dengue existem?
São conhecidos quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4, sendo que no Brasil não existe circulação do tipo 4.
11) Existe vacina contra a dengue?
Ainda não, mas a comunidade científica internacional e brasileira está trabalhando firme neste propósito. Estimativas indicam que deveremos ter um imunizante contra a dengue em cinco anos. A vacina contra a dengue é mais complexa que as demais. A dengue, com quatro vírus identificados até o momento, é um desafio para os pesquisadores. Será necessário fazer uma combinação de todos os vírus para que se obtenha um imunizante realmente eficaz contra a doença.
12) Por que essa doença ocorre no Brasil?
É um sério problema de saúde pública em todo o mundo, especialmente nos países tropicais como o nosso, onde as condições do meio ambiente, aliado a características urbanas, favorecem o desenvolvimento e a proliferação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Mais de 100 países em todos os continentes registram a presença do mosquito e casos da doença.
Fonte - Site da FUNASA
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RAIVA
É também conhecida como hidrofobia e causada por um vírus. Trata-se de uma doença incurável e fatal contra a qual existe tanto vacina como soro mas não tratamento depois que a doença se manifestou. Diversos países estão livres dessa doença. Existem a raiva urbana e raiva selvagem. A grande maioria dos casos humanos acontece nas cidades e são devidos a mordidas de cães raivosos.
A infecção natural ocorre em praticamente todos os mamíferos domésticos e silvestres. As fontes principais de infecção do homem são, em primeiro lugar, os cães e em segundo os gatos.
Os morcegos também são transmissores de raiva, principalmente os que se alimentam de sangue e principalmente da raiva dos animais domésticos de campo, como os bovinos e os eqüinos.
Existem dois tipos de raiva animal, em relação aos sintomas: a raiva furiosa e a raiva muda ou paralítica.
No cão, o período de incubação é de 10 dias a 2 meses ou mais. Na fase que antecede à manifestação mais gritante da doença, os animais apresentam alterações de conduta, procuram se esconder em locais escuros, ficam anormalmente agitados. A excitabilidade reflexa fica exaltada. O animal se assusta ao menor estímulo. O apetite diminui ou acaba e a região onde ele foi mordido fica irritada. Depois de 1 a 3 dias, os sintomas de excitação e agitação se intensificam muito e o cão fica perigosamente agressivo, com tendência a morder objetos, animais e até o próprio dono. Muitas vezes, morde-se a si próprio, provocando sérias feridas. A salivação é abundante porque o cão não consegue engolir a saliva em decorrência da paralisia dos músculos da deglutição. O latido fica diferente por causa da paralisia parcial das cordas vocais. Os cães raivosos tendem a abandonar suas casas e a percorrer grandes distâncias atacando, com fúria, seus iguais ou outros animais. Na fase terminal da doença, freqüentemente pode-se observar convulsões generalizadas, descoordenação muscular e paralisia dos músculos do tronco e das extremidades. A forma muda, ou paralítica, caracteriza-se pelo predomínio dos sintomas paralíticos e a fase de excitação é muito curta ou mesmo inexistente. A paralisia começa pelos músculos da cabeça e pescoço; o animal sente dificuldade de engolir parecendo que está engasgado com um osso. O dono, ao socorrer o cão, acaba se contaminando. Em seguida, vem a paralisia das extremidades, a paralisia geral e a morte.
A raiva dos gatos é, na maioria das vezes, do tipo furioso com sintomatologia semelhante à dos cães. Os bovinos e eqüinos contraem raiva, principalmente através da mordedura de morcegos infectados. A sintomatologia, entretanto é diferente.
A raiva bovina transmitida por morcegos tem um período de incubação longo, variando de 25 a mais de 150 dias. Os sintomas predominantes são do tipo paralítico. Os eqüinos, ovinos e caprinos infectados pelo vírus da raiva, após um período variável de excitação, apresentam fenômenos de paralisia que dificultam a deglutição e provocam descoordenação das extremidades. O paladar desses animais se altera e eles engolem objetos não digeríveis.
Os suínos apresentam uma fase de excitação muito violenta e a sintomatologia, em geral, é muito semelhante à dos cães. As aves, só muito excepcionalmente adquirem raiva.
O controle da raiva humana é feito controlando a população dos cães e gatos de rua (vadios) e pela vacinação dos cães e gatos.
Os hospedeiros animais que mantêm o vírus rábico na natureza são os carnívoros e os morcegos. Os herbívoros e outros animais não mordedores, os roedores e os coelhos não desempenham nenhum papel na epidemiologia.
O controle da raiva dos herbívoros é feito através da vacinação e do combate aos morcegos.
O cão é o principal vetor da raiva humana. A infecção se transmite de um cão ao outro e do cão para o homem e aos outros animais domésticos por mordeduras.
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ESCORPIONISMO
Enfermidade ocasionada por acidente escorpiônico
Apesar de todas as características descritas, o acidente escorpiônico só acontece em circunstâncias de defesa do animal, como por exemplo, imagine um pé ameaçador, entrando no sapato onde o escorpião havia escolhido para passar o dia, ou o que representa para o escorpião uma mão descomunal de um ser humano empalmando um pedaço de madeira, justamente onde este escorpião estava tranqüilamente alojado, dormitando, aguardando a chegada da noite.
SINTOMATOLOGIA
- Dor(especialidade do veneno dos escorpiões)
- A maior parte dos sintomas que surgem na pessoa picada por um escorpião, é decorrente da liberação de mediadores químicos na corrente circulatória da vítima, como:
Acetilcolina
causa aumento das secreções lacrimal, nasal, salivar, brônquica, sudorípara e gástrica, tremores, espasmos musculares, mioses e diminuição de ritmo cardíaco.
Adrenalina e noradrenalina
aumento da pressão arterial, arritmias cardíacas, vasoconstrição periférica e, eventualmente insuficiência cardíaca, edema agudo do pulmão e choque.
A toxidade do veneno do escorpião está relacionada com a espécie envolvida no acidente, sendo os casos mais graves no Brasil, ocasionados pelo escorpião amarelo (T. serrulatus).
Há casos onde o escorpião pode picar pessoas e não incolar veneno, gerando os acidentes assintomáticos.
ACIDENTES E TRATAMENTO
Os escorpiões nunca atacam deliberadamente as pessoas, quando o fazem, é por simples instinto de defesa, por se sentirem ameaçados.
Há espécies de escorpiões cuja peçonha não causa efeitos maiores do que os provocados por picadas de abelhas comuns.
Se o ferrão atingir partes mais duras do corpo de uma pessoa, tais como porções calejadas das mãos, da sola dos pés dos que costumam andar descalços, o ferrão não consegue penetrar mais profundamente e os efeitos do veneno são assim minorizados.
Os acidentes podem ser classificados em :
Acidente leve |
quando praticamente só ocorre o quadro doloroso, pode haver taquicardia, certa agitação, mas tratam-se de manifestações geralmente associadas mais à dor e à ansiedade do que propriamente um efeito do veneno |
Acidente moderado |
além dos sinais acima mencionados, observam-se suores, calafrios, salivação excessiva, eventuais vômitos, taquicardia, respiração ofegante e aumento da pressão. |
Acidente Grave |
dor local, vômitos profusos e freqüentes, náusea, salivação abundante, suores, agitação intensa, queda da temperatura, taquicardia, elevação da pressão arterial, respiração ofegante, espasmos musculares, tremores e até convulsões. Esse quadro pode evoluir para estágios mais graves com edema agudo dos pulmões, até atingir o colapso cárdio-respiratório, prostração, coma e morte. |
Essas manifestações, quando presentes, aparecem nas primeiras duas horas após o acidente e, mais raramente, após a quarta hora. Felizmente, na grande maioria dos casos de escorpionismo, ocorre apenas dor local, caracterizando o caso leve.
Em linhas gerais o tratamento ao acidente escorpiônico deve-se constituir em:
- Combate a dor
- Hospitalização e monitoramento dos casos mais graves
- Soroterapia em todos os casos graves de escorpionismo; em criança abaixo de sete anos (por constituírem grupo de risco) e nos casos moderados onde ocorrem manifestações sistêmicas.
Todos os casos de acidentes escorpiônicos devem permanecer em observação hospitalar por um período mínimo de seis horas, mesmo os benignos, principalmente as crianças.
O prognóstico nos casos de escorpionismo geralmente é bom. Nos casos graves, as primeiras 24 horas são críticas, pois as complicações podem surgir durante esse período, bem como todos os óbitos observados.
NOTIFICAÇÃO
Nos casos de escorpionismo ou mesmo da presença de escorpiões em nossa cidade, o Instituto de Zoonoses atende aos casos por livre demanda.
Estamos procurando ampliar este trabalho para busca ativa.
Atendemos as notificações pelo telefone: 3690-7509 ou à Rua Marechal Deodoro, 496/ 10º andar.
Em caso de acidentes procure imediatamente o Pronto Socorro Municipal à Av. dos Andradas, S/n – Setor de Soroterapia – Fone: 3690-7158
COMO LIDAR COM O ESCORPIÃO
Podemos prevenir o escorpionismo através de uma série de cuidados e medidas que diminuem o risco de contato direto involuntário com um escorpião, como por exemplo:
- Manter limpos quintais e jardins;
- Usar luvas de couro ao trabalhar com materiais de construção. Usar sempre calçados;
- Evitar plantas junto a paredes e muros das casas;
- Rebocar paredes e muros para que não apresentem vãos ou frestas;
- Vedar soleiras de portas com rolos de areia;
- Consertar rodapés despregados e colocar telas nas janelas;
- Usar telas em ralos do chão, pias, ou tanques. Periodicamente, usar desinfetantes nestes locais, em caixas de gordura e em bocas de lobo;
- Usar telas nas aberturas de porões e manter assoalhos calafetados;
- Acondicionar lixo domiciliar em sacos plásticos ou outro recipiente fechado, para evitar baratas, moscas ou outros insetos, de que se alimentam os escorpiões;
- Examinar bem roupas e calçados, para ver se não ocultam escorpiões;
- Manter berços e camas afastados das paredes e evitar que mosquiteiros, roupas de cama e cortinas se encostem do chão;
- Limpar terrenos baldios situados nas redondezas;
- Evitar ambientes adequados para o abrigo e a proliferação de escorpiões, como o acúmulo de entulhos, superfícies sem revestimento, umidade, vazamentos, etc.
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Febre Maculosa
(do carrapato)
Também conhecida como Febre das Montanhas Rochosas, Febre do carrapato. É causada pela Rickettsia rickettsii e pode ser encontrada nas três Américas, do Canadá até a América do Sul. O reservatório primário de R.. rickettsii são pequenos roedores silvestres sendo o homem um hospedeiro acidental.
O papel dos carrapatos na infecção é importantíssimo pois eles atuam na natureza como vetores biológicos e principalmente como reservatórios, uma vez que a transmissão do patógeno pode ser perpetuada através de sua progênie (transmissão transovariana) A porcentagem de carrapatos infectados na natureza é baixa. O homem contrai a infecção ao penetrar em áreas infestadas por carrapatos, ou por meio de cães, que os levam para os domicílios em áreas urbanas. Nos Estados Unidos a doença é veiculada por ixodídeos do gênero Dermacentor. Na região neotropical, o principal vetor é o Amblyomma cajenense.
No Brasil, essa enfermidade, conhecida como "febre maculosa", foi registrada em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. A doença pode ser aguda, com o desenvolvimento de exantema e febre ou com sintomas brandos podendo ser confundida com um estado gripal (febre e dor de cabeça) O diagnóstico é feito pela anamnese, história de picada de carrapatos e testes sorológicos.
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Em 18 meses,
país registra 250 casos de
Febre Maculosa com 81 mortes
Doença é transmitida pelo carrapato estrela, espécie achada em áreas onde circulam cavalos e bois. Mas o animal preferido do carrapato é a capivara.
Capivara é um outro animal que provoca preocupação é um hospedeiro do carrapato-estrela, que transmite a febre maculosa.
A família de Laura Vicente, de 15 anos, tenta entender como a doença evoluiu tão rápido. A estudante, que morava em Salto, no interior de São Paulo, ficou internada nove dias e morreu com febre maculosa. "Ela só se manifesta depois de um tempo encubada. Ela é muito devastadora, foi uma coisa assim, muito rápida”, conta Marcelo Kenji, tio de Laura.
A febre maculosa é uma doença infecciosa transmitida pelo carrapato-estrela, espécie encontrada com mais facilidade em áreas de mata, por onde circulam cavalos e bois. Mas a preferência do carrapato é pela capivara, encontrada cada vez mais em centros urbanos. "A capivara é um hospedeiro natural, ela se torna uma fonte de infecção importante dentro dos centros urbanos”, explica a veterinária Andrea Higa Nakaghi.
Os sintomas da febre maculosa aparecem em até duas semanas depois da picada do carrapato e são parecidos com os de outras doenças: febre alta, dor no corpo, dor de cabeça. O diagnóstico é feito por exame de sangue e a demora para identificar a doença pode provocar complicações graves e levar à morte.
“A ação dela é dentro das células e vai ganhando corrente sanguínea, e aí é que está o grande estrago da febre maculosa, que a bactéria ocasiona: ela vai para a parede do vaso e destrói as células que compõem a parede do vaso, fazendo lesões em todo o organismo”, diz o infectologista Fernando Ruiz.
Em 2017, 65 morreram no Brasil. Este ano, já foram 62 casos, com 16 mortes. São Paulo é o estado com mais registros: 32, com 14 mortes. Minas registrou 13, com duas mortes. Santa Catarina também teve 13 registros, nenhuma morte.
Em Jundiaí, interior de São Paulo, agentes de saúde estão percorrendo parques e instalando armadilhas para capturar os carrapatos. “A ideia é saber qual a concentração desses em várias áreas públicas da cidade. A partir de então, nós fazemos uma orientação aos responsáveis do local para que façam um trabalho preventivo”, explica Carlos Ozahata, do Centro de Zoonoses.
Por Jornal Nacional
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Febre Amarela
(dos mosquitos Haemagogus e Sabethes)
A Febre Amarela é uma doença aguda febril encontrada nos países da África, América Central e do Sul.
Quando acomete o ser humano, pode se manifestar desde quadros aparentes e oligossintomáticos até quadros fulminantes, quando acomete o fígado e rins. Essa evolução pode acontecer em uma semana, mas não é o modo mais freqüente de a doença se manifestar.
A Febre Amarela é uma doença tipicamente silvestre e, neste caso, o seu reservatório principal são algumas primatas.
Incidentalmente a Febre Amarela Silvestre (FAS) pode acometer o homem, nesse caso a transmissão se dá por mosquitos gêneros Haemagogus e Sabethes.
Existe uma 2ª possibilidade de febre amarela que é de interesse para essa apresentação. Trata-se da Febre Amarela Urbana.
A Febre Amarela Urbana (FAU) , se utiliza do mesmo vetor da Dengue para que seja transmitida ao ser humano. É importante observar que a Dengue é uma doença essencialmente urbana. É ainda importante observar que a FAU é considerada erradicada do Brasil desde 1942. Os casos atualmente existentes no Brasil são de FAS
Agente Etiológico: Vírus Amarílico, que é um arbovírus pertencente ao gênero Flavivirus da família Flaviviridae.
Reservatório: o homem é o único reservatório da FAU.
Modo de Transmissão: Na FAU a transmissão se dá pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado.
Período de Incubação: Entre 3 a 6 dias da picada do mosquito infectado.
Período de Transmissibilidade: Antes do aparecimento dos sintomas, num período compreendido de 24 a 48 h, o ser humano já apresenta níveis virêmicos capazes de infectar o mosquito quando da picada. Este período de alta viremia se prolonga até o 5º dia após o início da doença.
O período extrínseco, no Aedes aegypti, dura em média 10 dias; uma vez infectado o mosquito pode transmitir o vírus amarílico pelo resto de sua vida (3 a 4 meses), caso não seja exterminado por ação externa de produtos químicos, como aqueles utilizados nos Programas de Combate ao Aedes aegypti.
Suscetibilidade e Imunidade: A doença confere imunidade por longo período não se conhecendo recidivas. Filhos de mães imunes podem apresentar imunidade passiva durante os seus primeiro seis meses de vida.
ASPECTOS CLÍNICOS
Períodos de infecção: dura cerca de 3 dias após a picada do mosquito. É de início súbito e sintomas gerais típicos de uma virose: febre; calafrios; cefalalgia; lombalgia; mialgias generalizadas; prostração; náuseas e vômitos.
Período de remissão: redução da temperatura e sintomas, provocando uma sensação de melhora no paciente. Dura poucas horas, no máximo um a dois dias.
Período de intoxicação: Quando evolui para este estágio, são as formas graves da doença: insuficiência hepato – renal , representados por icterícia, hematêmese, melena, epistaxes, otorragias, gengivorragias, oligúria e anúria, além de intensa prostração. O pulso se torna mais lento, apesar da temperatura elevada (sinal de Faget). Não existe tratamento específico contra a Febre Amarela.
Diagnóstico Diferencial: As formas leve e moderada são compatíveis com outras viroses. A forma grave de Febre Amarela deve ser diferenciada de Malária; Leptospirose; formas fulminantes de Hepatites virais.
Diagnóstico Laboratorial: A coleta de 5ml de sangue deve ser feita até o 6º dia do início dos primeiro sintomas. As amostras devem ser conservadas em gelo ou a 4ºC em geladeira.
Os exames a serem solicitados para análise laboratorial são os seguintes:
- Inibição da hemaglutinação (detecta na 1ª semana).
- Fixação de complemento (detecta Anticorpos na 2ª semana da doença).
- Neutralização (detecta desde a 1ª semana, e provavelmente, para o resto da vida).
- Mac Elisa (detecta da 1ª semana a 120 dias) – Neste caso, a coleta deve ser realizada a partir do 6º dia da doença.
Vigilância Epidemiológica: - Definição de Caso:
Suspeito: todo paciente residente e/ou procedente de área endêmica para Febre Amarela, com quadro clínico sugestivo, e que comprovadamente, não tenha sido vacinado contra Febre Amarela.
Confirmado: todo paciente residente e/ou procedente de área endêmica para Febre Amarela, com quadro clínico compatível, que apresente diagnóstico laboratorial confirmado através de:
- Isolamento do vírus a partir de amostras de sangue ou tecido hepático;
- Conversão sorológica ( aumento de pelo menos 4 vezes no título de anticorpos entre o soro coletado na fase aguda e na fase de convalescença); e
- Achado de IgM específica em uma amostra sangüínea.
Por ser uma doença de notificação compulsória internacional, todo caso deve ser notificado imediatamente.
Tanto para notificação, através de ficha epidemiológica apropriada, quanto para encaminhamento de soro, procure o Instituto de Zoonoses à Rua Marechal Deodoro nº 496 /10º andar.
MEDIDAS DE CONTROLE
Vacinação: A vacinação promove uma imunidade de quase 100% a partir do 10º dia de sua aplicação, estando indicada em nosso município, apenas para as pessoas que irão viajar para regiões sabidamente endêmicas. Esta vacinação é feita às quartas-feiras na Fundação Nacional de Saúde* e deve ser aplicada no mínimo dez dias antes da viagem. A imunidade promovida pela vacina pode durar de 20 a 30 anos mas o relatório Sanitário Internacional recomenda a vacinação a cada 10 anos, podendo ser aplicada a partir dos seis meses de idade.
Medidas de Controle de Vetor: Em Juiz de Fora o controle do vetor é realizado através das seguintes ações:
- Pesquisa larvária do Aedes aegypti
- Eliminação dos focos positivos com produtos químicos
- Visitação e tratamento sistemático dos "pontos estratégicos"
- Educação em saúde para escolares
- Esclarecimento à população junto aos meios de comunicação.
- FUNASA- Rua Capitão Arnaldo de Carvalho, 123
Jardim Glória – Juiz de Fora – M.G. Tel.: 215-1121
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ZOONOSES
As zoonoses – de forma simplificada – são as doenças dos animais que podem ser transmitidas ao homem. Elas são muitas e variadas. Umas são relativamente freqüentes e outras raras. A seguir apresentamos um resumo das principais. Chamamos a atenção para a necessidade de consultar um médico veterinário, no caso da doença animal ou um médico, sempre que se suspeitar de uma doença adquirida de um animal. As informações transmitidas a seguir não são nem de longe suficientes para um diagnóstico ou tratamento. Elas são, entretanto, cientificamente corretas, embora incompletas no seu detalhamento e úteis para esclarecer uma série de dúvidas.
Principais Doenças transmitidas por animais (pragas)
Por Bill Andersen-(11) 96424.9997-SP
AMEBÍASE - BABESIOSE - BOTULISMO - BRUCELOSE - CARBÚNCULO
COCCIDIOSES - COLIBACILOSE - CORIOMENINGITE LINFOCÍTICA
CRIPTOCOCOSE - CRIPTOSPORIDÍASE - DENGUE
DERMATOFITOSE - DOENÇA DE LYME - ESCABIOSE (Sarna)
ESCORPIONISMO - ESTREPTOCOCOSES - ESTRONGILOIDÍASE
FEBRE AMARELA - FEBRE PURPÚRICA BRASILEIRA (FPB)
FEBRE TIFOIDE - FILARÍASE (ou Elefantíase)
ONCOCERCOSE - PARVOVIROSE SUÍNA - PESTE - PSITACOSE
RAIVA - SALMONELOSE -SHIGELOSE (Disenteria) - TIFO MURINO
TOXOPLASMOSE (Doença do Gato) – TUBERCULOSE.
Não se pode ignorar as Pragas Urbanas... Pense nisso!
Grato!
Bill Andersen – Especialista em Pragas urbanas
11-3427.2276/96424.9997 – ou bill-andersen@msn.com
Saiba Mais em:
https://www.tudosobrepragasurbanas.com.br/
PRAGAS URBANAS-As Doenças que elas causam, e que Matam!
Bill Andersen (especialista em pragas urbanas).